ROMP

O ROMP é uma série de conversas com os poetas, um a um (uma a uma) protagonistas de cada encontro, à volta da sua obra, processo e pensamento. É um formato caloroso, de encontro, e não de sarau, sem a presença de espetadores, mas com gente cúmplice.

O encontro pode ser acompanhado de umas bolachas, petiscos, chá (incluindo de parreira), etc.. A hora que escolhemos foi as 21h30 (podendo ocasionalmente mudar).

Inclinamo-nos para uma periodicidade mensal, excecionalmente não respeitada, tendo-se apontado a data da última sexta-feira de cada mês (anteriormente às quintas).

O ROMP já contou com a presença dos seguintes poetas:

ROMP 00 – 25 novembro 2006 – A. Dasilva O, Alexandre Teixeira Mendes, António Pedro Ribeiro, Bruno Neiva, Carlos César Pacheco, João Tiago, Joaquim Castro Caldas, Luís Chambel, Maria Cristina Padrão, Palex, Raul Simões Pinto, Renato Filipe Cardoso, Rui Costa, Rui Manuel Amaral, Rui Miguel Ribeiro e Vítor Carvalhais.

ROMP 01 – 28 junho 2018 – Alexandre Teixeira Mendes;

ROMP 02  – 26 julho 2018 – Nunes Zarel.lecci;

ROMP 03 – 27 setembro 2018 – António Pedro Ribeiro;

ROMP 04 – 25 outubro 2018 – Aurelino Costa;

ROMP 05 – 29 novembro 2018 – Arnaldo Trindade;

ROMP 06 – 31 janeiro 2019 – Francisco Duarte Mangas;

ROMP 07 – 28 fevereiro 2019 – César Figueiredo;

ROMP 08 – 28 março 2019 – Carlos César Pacheco;

ROMP 09 – 30 maio 2019 – Sérgio Pereira;

ROMP 10 – 27 junho 2019 – Rui Miguel Ribeiro;

ROMP 11 – 25 julho 2019 – Francisca Camelo;

ROMP 12 – 29 agosto 2019 – Paulo Barrosa;

ROMP 13 – 26 setembro 2019 – A. da Silva O.;

ROMP 14.1 fora de série no Gato Vadio – 26 outubro 2019 – Aurelino Costa, Nunes Zarell.lecci, César Figueiredo, Carlos César Pacheco, A. Dasilva O., laura alberto e uma homenagem ao poeta Joaquim Castro Caldas, já não entre nós, mas presente no encontro primordial ROMP 00, realizado em 2006

ROMP 14.2 fora de série no Gato Vadio – 23 novembro 2019 – Aurelino Costa, Arnaldo Trindade, Francisco Duarte Mangas, Rui Miguel Ribeiro, Nunes Zarell.lecci, César Figueiredo, Carlos César Pacheco, A. Dasilva O., Alexandre Teixeira Mendes, António Pedro Ribeiro, Paulo Barrosa, Rui Torres e uma homenagem ao poeta Rui Costa, também ele já não entre nós, mas presente no encontro primordial ROMP 00.

ROMP 15 – 30 janeiro 2020 – Rui Torres;

ROMP 16 – 27 fevereiro 2020 – laura alberto;

ROMP 17 – 25 novembro 2021 – Luís Ferreira;

ROMP 18 – 27 janeiro 2023 – Renato Filipe Cardoso;

ROMP 19 – 24 fevereiro 2023 – Rui Marques;

ROMP 20 – 31 março 2023 – Rodrigo Neto;

ROMP 21 – 27 abril 2023 – Jorge Velhote;

ROMP 22 – 26 maio 2023 – Francisco Babo;

ROMP 23 – 30 junho 2023 – José Pedro Leite;

ROMP 24 – 29 setembro 2023 – Manuel Maria Aboim;

ROMP 25 – 27 outubro 2023 – Olga Santos;

ROMP 26 – 24 novembro 2023 – José Carlos Costa Marques;

ROMP 27 – 29 dezembro 2023 – Vítor Carvalhais;

ROMP 28 – 26 janeiro 2024 – Pedro Albuquerque:

ROMP 29 – 23 fevereiro 2024 – João Habitualmente;

ROMP 30 – 10 maio 2024 – Basco

Seguir-se-ão o ROMP 31. Raul Simões Pinto, a 26 de julho, o coletivo ROMP 32.0, em 24 agosto e o ROMP 33. Regina Guimarães, a 6 de setembro.

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A partir do ROMP 17, algumas conversas com os poetas foram registadas em podcast. Para já, parte delas estão disponíveis, em

https://espacomusas.blogspot.com/p/romp_29.html

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Manifesto do ROMP

É tempo de rutura.

Morre-se para estrumar o futuro que aí vem

(ou o que nunca virá).

E romper é, por isso, estruturalmente a vida.

Ou, isto é, a morte…

Rompem os jovens poetas destroçando a mudez,

num parto balbuciante talvez,

doloroso ou, ao invés,

contorcendo-se já como vírus

infeciosamente a crescer por aí,

espetando silêncios

onde outros queriam ruído e aprovações.

Tempo de rutura. Do fel. Ou de utopia.

Cuidando que há mais do que

dar-se em casamento ao gosto do poder.

Rompem os velhos-poetas-mortos-para-este-mundo,

raivosos de maios e abris

que ardilosamente trouxeram até aqui.

Não são rosas, senhor. É lama e não metal.

O barro (que somos nós).

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