ROMP na casaviva167

 

Sábado, 25 de Novembro, a partir das 18h00. Entrada livre.

 

O ROMP, RECITAIS DE OUTONO DO MUSAS – POESIA, é uma ideia surgida no Espaço Musas (R. Bonjardim, 998 Porto), cuja edição 0 terá lugar no próximo sábado, 25 de Novembro, tarde e noite, com início às 18h00, na casaviva167 (Praça do Marquês de Pombal, 167 Porto).

 

Entre os poetas convidados para dizer os seus poemas, estão confirmadas as participações de A. da Silva O., A. Pedro Ribeiro, Alexandre Teixeira Mendes, Bruno Neiva, Carlos César Pacheco, Graças Mano, João Tiago, Joaquim Castro Caldas, José Miguel Silva, Luís Chambel, Maria Cristina Padrão, Palex, Raul Simões Pinto, Renato Filipe Cardoso, Rui Costa, Rui Manuel Amaral, Rui Miguel Ribeiro e Vítor Carvalhais.


Fora do alinhamento programado, haverá um espaço aberto para quem quiser dizer os seus poemas ou manifestos.

 

Está ainda previsto um espaço de divulgação da poesia/utopia (feira do livro/feira de fanzines) e um tempo de diálogo/partilha/debate/reflexão, com espaço para a participação dos editores. O ROMP conta com o apoio do editor Luís Oliveira, da Antígona.

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Se possível, proceder-se-á, posteriormente, à publicação em antologia

das criações/intervenções dos participantes.

 

Contando com a presença de um representante do V/ meio de comunicação e agradecendo divulgação, segue em anexo manifesto do ROMP.

Maniesto 

RECITAIS DE OUTONO DO MUSAS – POESIA

Outono é tempo de ruptura.
Morre-se para estrumar o futuro que aí vem (ou o que nunca virá).
E romper é, por isso, estruturalmente a vida.
Ou, isto é, a morte…
Rompem os jovens poetas destroçando a mudez, num parto balbuciante
talvez, doloroso ou, ao invés, contorcendo-se já como vírus
infecciosamente a crescer por aí, espetando silêncios onde outros
queriam ruído e aprovações.
Tempo de ruptura. Do fel. Ou de utopia, cuidando que há mais do que
dar-se em casamento ao gosto do poder.
Rompem os velhos-poetas-mortos-para-este-mundo, raivosos de maios e
abris que ardilosamente trouxeram até aqui.
Não são rosas, senhor. É lama e não metal. O barro (que somos nós).

01.
A edição 0 do ROMP realiza-se no sábado, tarde e noite, no dia 25 de
Novembro, com início às 18h00, na casaviva167, Praça do Marquês de
Pombal, 167, Porto.

02.
O ROMP é uma ideia surgida no Espaço Musas (R. Bonjardim, 998 Porto),
onde drugs online a iniciativa se congeminou. E para onde poderão correr alguns dos
braços do rio que criar – por exemplo pequenos eventos poéticos – que
serão bem acolhidos no recolhimento ou intimidade do pequeno espaço.
Ou para a casaviva, que o acolheu, ou outros lugares.

03.
Vários poetas são convidados a participar para dizer os seus poemas ou
lançar o seu manifesto poético/ético/herético.

04.
Haverá um espaço aberto para que quem quiser, fora do alinhamento
programado, possa dizer os seus poemas (ou igualmente os seus manifestos).

05.
Haverá um espaço de divulgação da poesia /utopia (feira do livro/feira
de fanzines).

06.
Haverá um tempo de diálogo/partilha/debate/reflexão, com espaço para a
participação dos editores.

07.
Se possível, proceder-se-á, posteriormente, à publicação em antologia
das criações/intervenções dos participantes.

 

08.
O ROMP bastar-se-á a si próprio, sem recursos “oficiais” e, na sua
organização, sem “soldados rasos”.


09.
A comissão que o organize tem como funções lançar o seu manifesto e
programa, realizar contactos, proceder à organização geral do evento.

Porto, Novembro de 2006

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